sexta-feira, 26 de abril de 2013

O Lírio entre os Espinhos


O Lírio entre os Espinhos

Texto: “Eu sou a rosa dos campos de Sarom; sou o lírio dos vales. Como um lírio entre os espinhos, assim é a minha amada entre as outras mulheres” (Cantares 2.1,2).

Introdução: Desde os primeiros séculos da era cristã, a história de Salomão e sua amada é interpretada como uma alegoria sobre Jesus e a igreja. Ele é o Lírio dos Vales e ela também é comparada a um lírio.

1 – Onde a igreja está plantada? Onde você está plantado?
Talvez você esteja em angústias, sendo confrontado com os seus valores antigos do velho homem, ou sendo levado a renunciar os deleites da alma, a crucificar a carne.
O lírio entre os espinhos nos dá a idéia de uma situação incômoda e de sofrimento. 

2 – Reações ao sofrimento
Você quer fugir, abandonar o barco, livrar-se do incômodo. Um lírio não foge. Planta não foge. Se for retirada do próprio lugar de forma indevida, poderá murchar e morrer.
Muitas pessoas abandonam o lar, o emprego, a escola, a igreja, fugindo dos incômodos, os espinhos.

3 – Em tudo há um propósito
O nosso Pai tem controle sobre todas as coisas e você está aí por um propósito e uma direção de Deus (a não ser que a sua situação seja contrária à Palavra de Deus ou um ciclo já tenha se fechado).
Cumpra a sua missão, persevere. Veja o que Deus disse a Daniel: “mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas” (Daniel 11.32b).
Analise o que diz o salmo 92.13,14 – “Os que estão plantados na Casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes”.

4 – O lírio é muito diferente dos espinhos
Mostre a diferença onde você estiver. Somos sal da terra e luz do mundo – “Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte” (Mateus 5.13,14 NTLH).
Mostre a beleza cristã, o contraste em relação à vida do ímpio – “E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve” (Malaquias 3.17,18).

5 – O lírio tem perfume
“Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem” (2 Coríntios 2.15).
Lírio tem perfume, espinho não tem. Exale seu bom perfume de Cristo em seu modo de viver, modo de falar, de relacionar com os outros mesmo que sejam espinhos.

Conclusão: Tiago nos instrui que as tentações, desafios, dificuldades vem para o nosso crescimento e fortalecimento. Veja: “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!” (Tiago 1.2-4 NTLH).
Veja o que diz Eclesiastes 7.8: “Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânime do que o altivo de coração”.

 
Roberto e Lourdes – AMAI
Texto adaptado do Pr. Anísio Renato

terça-feira, 16 de abril de 2013

Vivendo em Santidade !




SANTIDADE !

Texto:  “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição” (1 Ts 4.3).

Introdução: A santidade do crente não pode ser algo teórico, quem sabe até inatingível. Se não vivermos em santidade, todo o conhecimento de nada adiantará.

No que implica andar em santidade? 

1. Não mais viver em pecado
a. Já morremos para o pecado – “Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (Rm 6.2).
b. Não podemos servir a dois senhores – “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24).
c. Já rompemos com o pecado e vivemos em novidade de vida – “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porquanto quem morreu está justificado do pecado” (Rm 6.4, 7).
Não mais viver no pecado significa romper, deixar, não ter prazer no pecado. O pecado não é normal na vida do cristão.

2. Andar na contramão da história
a. O cristão nunca toma a forma do mundo, ele dá a forma, ele influencia, mas ele nunca se conforma – “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.14-16).
Veja também: Rm 12.1, 2; Ef 5.1-17.
b. A postura do cristão será sempre oposta, contraria a postura, comportamento do mundo. Nisto o cristão é diferente.
c. O cristão é como o navio, ele está no mundo mas o mundo não está nele, assim como o navio está na água mas a água não está no navio – “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17.15).

3. Viver em união permanente com Cristo
a. Jesus é Deus, é santo. Estar unido a ele significa andar como ele andou – “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (At 10.38). Viver como ele viveu – “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pe 2.21). Amar como ele amou – “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13). Servir como ele serviu – “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45).
b. Ele nunca pecou, logo, estar unido a ele significa ter o caráter dele, sua pureza, ser parecido com ele. Os santos trilham os caminhos de Jesus. Os santos são cristocêntricos. 

4. Viver na dependência de Deus

a. Dependência de sua misericórdia, da sua graça, da sua ajuda – “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). 
b. Dependência do Espírito Santo; é ele quem produz o fruto – “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22, 23).
c. É olhar cada dia para Jesus e lembrar que sua obra na cruz e na ressurreição foi completa.
d. É reconhecer que em Cristo estão todos os recursos, os “tesouros escondidos”. Em nós mesmos nada temos, mas em Cristo tudo é possível. As lutas existem, mas a vitória é certa – “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).
Veja também: Gl 6.1; 1 Co 10.12, 13; Tg 4.7; Ef 6.12-14.

Conclusão: A santidade é a marca dos que foram justificados e selados pelo Senhor. Santidade significa que somos o povo de propriedade exclusiva de Deus, somos a nação santa – “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9).